As doenças da mama englobam uma ampla variedade de patologias, benignas e malignas. A maioria delas pode produzir sintomas que se confundem com os produzidos pelo câncer de mama. Mastites, nódulos sólidos ou císticos, hiperplasia ductal atípica, calcificações na mamografia (que podem representar doenças benignas ou até as hiperplasias atípicas), dores mamárias, assimetria mamária e secreção são alguns dos problemas benignos mais comuns que podem atingir as mulheres e não só incomodar como preocupar.
Para todos os casos, o paciente precisa procurar um mastologista e este estará apto a indicar o melhor tratamento.
Já o prognóstico do câncer de mama depende da extensão da doença (estadiamento), assim como das características do tumor. Quando a doença é diagnosticada no início, o tratamento tem maior potencial de cura. Quando há evidências de metástases (doença a distância), o tratamento tem por objetivos principais prolongar a sobrevida e melhorar a qualidade de vida.
As modalidades de tratamento do câncer de mama podem ser divididas em: Tratamento local: cirurgia e radioterapia (além de reconstrução mamária); e Tratamento sistêmico: quimioterapia, hormonioterapia e terapia biológica.
A conduta do tratamento será determinada de acordo com o risco de recorrência (idade da paciente, comprometimento linfonodal, tamanho tumoral, grau de diferenciação), assim como das características tumorais que ditarão a terapia mais apropriada. O mastologista também avalia o estádio em que a doença se encontra: I, II, II ou IV.
É recomendado que o tratamento seja constituído por uma equipe multidisciplinar para cuidar da paciente em diferentes níveis e responsabilidades. Alguns profissionais que devem constituir essa equipe: mastologista, enfermeiro, psicólogo, nutricionista, especialista em dor, assistente social, fisioterapeuta, equipe de terapia de suporte.