Que é preciso fazer o autoexame das mamas, já é bastante divulgado. Mas além disso, quais são os próximos passos para conseguir aumentar as chances de um diagnóstico precoce?

De acordo com o médico e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia, Vilmar Marques, a mamografia é o principal e único exame de rastreamento rotineiro e deve ser repetida anualmente a partir dos 40 anos. Outros exames, como a tomossíntese e o ultrassom das mamas é recomendado caso sejam detectadas alterações nos exames anteriores, e a ressonância não deve ser um exame de rotina, a menos que haja um risco muito alto, comprovado pela alteração genética aliado ao histórico familiar.

Só o exame não evita que a mulher desenvolva a doença, mas permite que o tratamento tenha chances maiores de eficácia se diagnosticado cedo.

Além da mamografia, a médica radiologista Carla Benetti do Salomão Zoppi Diagnósticos explica como funcionam os outros exames coadjuvantes.

Previna-se

De acordo com estimativas do Inca (Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva), são esperados 59.700 novos casos da doença no Brasil no decorrer de 2018. Segundo a organização, a maioria dos casos tem bom prognóstico, quando detectados e tratados precocemente, têm maiores as chances de cura.

Fonte: Metro